Conhecimento do anemómetro
Os anemómetros medem a velocidade horizontal do vento (velocidade). Este parâmetro é crucial para qualquer avaliação de um sítio eólico.
Os anemómetros de copo são o tipo de anemómetro mais comum. São robustos e resistentes à turbulência e aos ventos oblíquos causados por mastros e travessias.
Cada anemómetro deve ser calibrado individualmente e equipado com um relatório de calibração certificado de acordo com as normas internacionais (por exemplo, MEASNET).
Pelo menos dois anemómetros têm de ser instalados num mastro meteorológico. A maioria dos anemómetros pode ser equipada com aquecimento regulado eletronicamente.
Estudos sobre o comportamento do anemómetro
A fim de analisar a precisão dos anemómetros e definir critérios para os anemómetros que são adequados para a medição do vento, a UE financiou três estudos abrangentes nos quais participaram institutos bem conhecidos como o DTU (anteriormente Risø) e o DEWI. Os estudos SITEPARIDEN, CLASSCUP e ACCUWIND indicam que os seguintes critérios são cruciais para os anemómetros utilizados na medição do vento:
- Resposta angular: comportamento do anemómetro em função do ângulo de fluxo variável
- Comportamento da turbulência: reação do anemómetro à alteração da velocidade
- Atrito das chumaceiras: influência da temperatura no atrito das chumaceiras
Classificação IEC dos anemómetros
A classificação descreve a incerteza de um anemómetro tendo em conta parâmetros gerais de influência como a turbulência, a temperatura do ar, a densidade do ar e a inclinação média do fluxo.
De acordo com o IEC 61400-12-1 , a incerteza padrão operacional pode ser derivada da classificação e da posição da velocidade do vento. A incerteza padrão operacional descreve o desvio máximo da velocidade do vento medida pelo anemómetro em comparação com a velocidade real do vento em m/s, enquanto a classificação é apenas um número. A incerteza padrão operacional é calculada da seguinte forma: 
em que Uj é a posição da velocidade do vento; k a classificação